A primeira doença glúten-relacionada identificada pela medicina foi a Doença Celíaca. Trata-se de uma patologia autoimune – ou seja, quando o próprio sistema imunológico da pessoa ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo ao ingerir glúten. A Doença Celíaca atinge cerca de 1% da população mundial e ocorre em pessoas que possuam os genes HLA, DQ2 e DQ8. A doença afeta diversas partes do corpo, como ossos, pele, sangue e cérebro.

A ingestão de alimentos com glúten provoca uma reação imunológica anormal no intestino delgado, gerando uma inflamação crônica que causa a má absorção de nutrientes e resultando em desnutrição e desequilíbrio da saúde. Embora a estimativa seja que uma em cada 100 pessoas seja afetada pela Doença Celíaca, essa é uma patologia ainda pouco diagnosticada, devido ao vasto número de sintomas diferentes provocados. Como é necessário considerar diversas possibilidades, muitas vezes especialistas acabam tratando os sintomas e não a causa, que nesse caso seria a ingestão de glúten.

Para se ter uma ideia, nos últimos 30 anos, a média de idade dos pacientes diagnosticados com a doença celíaca foi alterada e já está acima dos 40 anos. Isso quer dizer que a Doença Celíaca não é mais uma doença diagnosticada na fase infantil, mas sim após anos de alimentação insegura, o que pode trazer diversas complicações.

Conheça a seguir, os sintomas típicos – e também aqueles não tão comuns – relacionados a doença celíaca:

Sintomas típicos:

Diarreia crônica, perda de peso, “inchaço” algumas horas após as refeições, intolerância secundária à lactose, estearreia (excesso de gorduras nas fezes) e fadiga como expressão de anemia microcítica (hemáceas pequenas e com perda de cor).

Sintomas atípicos:

Sintomas gastrointestinais não específicos e sintomas gerais

  • Sensação de inchaço
  • Dores abdominais recorrentes
  • Esteatose hepática (gordura no fígado)
  • Transaminase pouco clara
  • Fraqueza muscular ou fadiga
  • Osteopenia obscura (redução da massa óssea, similar à osteoporose)
  • Fraturas patológicas, decorrentes do enfraquecimento ósseo
Texto extraído do site Schar
By |2019-07-19T15:23:32+00:00julho 19th, 2019|Sem categoria|